sábado, julho 17, 2004

MUSEÉ D´ORSAY
Um dos locais mais lindos e empolgantes de Paris. Visita obrigatória, já o conhecia desde aminha visita a Paris em 1990. Daquela vez, fui, pelo menos, umas cinco vezes ao d´Orsay.
Vasculhei o bicho, de cabo a rabo! Conheci e fotografei tudo.
Aí, marquei como visita obrigatória dessa vez. Tentei três vezes, filas imensas, tipo hora e meia de espera pra entrar. Americano a dar com pau! Desisti e dei como válidas a s minhas visitas anteriores.

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Quem sabe, fica pra outra ocasião. Ou não!, diria o inefável Caetano (Caetanô, en français).
FICA PRA PRÓXIMA!!!
AS PONTES DE PARIS
Essas pontes que cortam cidades, passando de um lado a outro, sempre conferem um ar romântico e nostálgico a qualquer lugar. Por mais importante ou mais insignificante que seja a cidade, o lugarejo, até o bairro. Aqui em Petrópolis não temos grandes pontes, aliás, são todas pequenas, mas tem seu charme, mesmo assim.

Pois bem, Paris, como uma grande parte das cidades européias, tem uma vasta quantidade delas, todas cobertas de histórias, glórias e acontecimentos ilustres. Revejo aqui no mapinha e são 26 pontes (as que cabem no mapinha de turismo!!), alem de duas passagens/passarelas, que dão aquele ar incomparável a cidade.

Nós ficamos em um hotel em Saint Germain des Pres, encostado no Boulevard de mesmo nome, local do bochincho e das coisas mais acontecíveis de Paris. Três chic!!! Nas proximidades, o Musee d´Orsay, uns duzentos metros o Sena e o famoso Rive Gauche com aquelas histórias, artistas e seus quadros, etc.

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E as pontes!!! Algumas das mais ilustres, tipo Carrousel, Royal, que dão de cara com o Louvre (do lado de lá), Des Arts e a Neuf, primeira a cortar (na pontinha) a linda Ile de Saint Louis. Essas as bem próximas. Um pouco mais além, a Pont Alexandre !!!, belissima, de cara com o Grand Palis e o Petit Palais. Um verdadeiro luxo!!!

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Dessas, a que mais me encantou foi a Pont des Arts, até pelo nome, de cara! É uma ponte de madeira, sem trânsito de veículos e onde, nas noites gostosas de Paris, a galera vai fazer seus piqueniques, sempre regado a bons vinhos nacionais (claro!), baguetes e queijos, também locais, muita musica e descontração, num ambiente geral de total confraternização. Fica cheia a tal ponte, nessas noites. De dia, local menos movimentado, mas cheio de estudantes de artes que ficam a rabiscar e pintar as paisagens vistas dali. Apaixonante!!!

AH...A PONT DES ARTS!!!
ps: não sei o que aconteceu, mas perdi as fotos que fiz da Pont des Arts; merde!!!!
POR DE SOL PARISIENSE
Embora cansado, e com os pés doendo adoidado, não me conformo em ficar no quarto do hotel. Saio a passear, dirijo-me a Pont du Carrousel, sol se pondo lá pra trás do Grand Palais.
Visual lindo, saquei essas fotos, que nem de longe dizem o espetáculo que era pros nossos olhos.

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Se não ficaram tão boas (eu acho que não), valem como registro de um momento inesquecível!
TAVA LINDO!!!
ONIBUS DE TURISTAS
Isso tem de montão, em Paris. Enormes e maravilhosos ônibus, muitos vindos de vários paises vizinhos, cheios de visitantes. Arrisco-me até a dizer, que se eles, os ônibus dos turistas, não rodassem pelas ruas parisienses, o trânsito seria uma maravilha, sem congestionamentos ou retenções.
Mas, gostaria de falar daqueles ônibus, que não vem de outros paises, ou cidades. Estou a falar daqueles, locais, que pegam os turistas que chegaram por avião, trem ou seja lá o que for. Tipo dois andares, pavimento superior aberto, cheio de turistas idosos, sabe como é, a turma de 60 anos pra cima. Conheço bem essa gente!

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Minha primeira impressão, e vou falar dos “amarelinhos” do Paris L´Open Tour, era de que aquilo, andar encarapitado num ônibus cheio de gringos velhos, batendo as mesmas fotos, parando nos manjadissimos (será?) locais célebres (Arc de Triomphe, Tour Eiffel, Ópera, etc.), tomando sol na cabeça, as vezes chuva, era uma tremenda babaquice, uma tolice de quem não tinha iniciativa ou criatividade pra fazer seus próprios programas. Em parte, isso é verdade.
Mas, sempre tem um mas, analisando melhor o que eles oferecem, o preço e a flexibilidade, mudei a minha opinião. Não fiz o programa, mas considero, depois das minhas cuidadosas pesquisas (rsrsrsrs), uma alternativa muito interessante. Pra mim, ficou com gosto de que eu deveria ter feito o programa.
Explico porque e como:
-Passes para um ou dois dias (25 euros e 28 euros, respectivamente);
-quatro roteiros diferentes;
-mais de 50 pontos de pra você descer e ficar, ou voltar a pegar o ônibus, uns 20/30 minutos depois (outro carro, claro!);
-os ônibus, passam por esses pontos, no máximo a cada 30 minutos.

Ou seja: você compra um passe, de um ou dois dias, tem conforto e pontualidade, dispõe de liberdade pra saltar e ver algum ponto ou outro mais interessante, não tem que subir e descer em estações de metrô, tem um guia pra informar, etc. Se você programar legal, acho que pode ser até mais econômico.Tem mais, se você (mais ela do que ele, penso), for do tipo comprador, tem um roteiro só dos grandes magazines.
Conclusão minha:
NÃO FIZ, MAS ACHO QUE PODE SER INTERESSANTE!

sexta-feira, julho 16, 2004

MERCADINHO 1º MUNDO
 
Verinha queria ir a Igreja da Medalha Milagrosa (Eglise de la Medaille Miraculeuse). Lá fomos nós. No caminho nos deparamos com o Bon Marche e seu “mercadinho”, super bonito.
Entramos e saquei algumas fotos, até ser interrompido pelo fiscal que me disse “pás de photo”. Perguntei, por perguntar, qual a razão, mas parei por ali.

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Vistas gerais e a Padaria
 
Mas o que fotografei, dá pra ter uma idéia da sofisticação do lugar. Pode ser coisa de pobre, terceiro mundista, mas nunca vi um super mercado tão elegante e bonito!Quando morávamos em São Paulo, íamos muito ao Pão de Açúcar do Market Place, super elegante, também. Perde de goleada!
Não me lembro se antes, ou depois, fomos a Medalha Milagrosa.
 
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Doces e Patisserie
 
COISA DE LOUCO, SÔ!!!
OS MAPAS DE PARIS
 
Andando pelas ruas de Paris, pelo menos metade das pessoas leva em mãos um mapinha da cidade. Alguns levam verdadeiros tratados, guias descomunais, até!
Vendo o mapinha, tudo parece perto. Você se anima e se dispõe a fazer os trajetos a pé.
As coisas, os monumentos, o Arco do Triunfo, a Torre, você consegue ver, de longe. Resolve caminhar, ir  a pé, mesmo. Deu-se mal!!!
As coisas são distantes e os mapinhas foram feitos pra “tapear” o turista! Você vai ficar cansado pra caramba, seus pés vão ficar inchados, os dedões doloridos e o prazer da caminhada vira um sacrifício.
Não caia nessa, amigão!!! Eu tentei e me dei mal!
No segundo dia, disse a minha atlética e querida mulher que, ou usaríamos os maravilhosos metro e ônibus da cidade ou eu me desintegraria. Acatada a minha sugestão, quase ordem, ou súplica, Paris ficou uma maravilha de fato!
Mas os dedões só pararam, de doer aqui no Brasil.
 
MAPINHAS MENTIROSOS!
SACRÉ-COEUR
 
Quando estive em Paris pra visitar o Bruno em 1990, um dos lugares que mais me marcou foi a Igreja de Sacre-Coeur. Era um domingo, com um sol inesperado pra época do ano, novembro, e o astral geral era maravilhoso. Ficou marcado!Agora, nessa viagem, tinha que voltar lá; coisa que a Verinha também queria, claro!
No dia 29 de maio, logo depois de assistirmos, pela TV, o Guga encaçapar o Federer, nos mandamos pra Sacre-Coeur.Metrô, desde a estação de Saint Germain des Pres até Barbes-Rochechouart, uma estação externa, mais antiga, desembarcamos e já sentiamos a presença da Igreja, melhor dizendo, da Basilique du Sacre-Coeur. Caminhamos, junto com a multidão e já de longe vimos a Sacre-Coeur, em sua plenitude. Maravilhosa! Mais um pouco, chegamos ao pé da subida, que fizemos via funicular. Lá em cima, aquela velha e conhecida vista dos tetos de Paris (Les Toits de Paris, de versos e músicas).

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Gente que não acabava mais, entramos na Igreja, perdão, Basilique. Já a conhecia, mas é sempre emocionante. Penso em tirar uma fotos e aparece um carinha dizendo que não pode. Mas vejo em todos os lados flashs espoucando. Faço-me de desentendido e, sem espalhafato e sem flashs, saco as minhas fotos. Impressionante o interior da Sacre-Coeur, vitrais e pinturas, altares e nave central, incríveis. Uma coisa divina, mesmo!. Paro, alguns momentos dessa minha ânsia foto-turística, recolho-me e aproveito para fazer minhas preces e meus pedidos.Sinto-me muito bem e feliz; e em paz!
 
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Saímos e curtimos a Place du Tertre, seus bares e bistrôs, os artistas e retratistas, aquele clima festivo que domina Paris. Ainda damos uma voltinha geral, existem outras igrejas em torno, olho as coisas da arquitetura, maldita mania!, procuramos a escadaria de descida (subimos pelo teleférico., pra baixo todo santo ajuda), e vamos nós. Paramos em um dos patamares dessa bela escadaria, intensamente arborizada, tiramos fotos/registros. O dia está completo e podemos voltar ao hotel, descansar e sair pra novas sortidas.

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PARDON!!! BASILIQUE DU SACRE-COEUR!!!

domingo, julho 11, 2004

PARISIANICES

SEPHORA (Seforá, bien entendu!)

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Plena Av. Champs Elysées, essa loja é um paraíso para quem gosta de perfumes. Claro, falo principalmente das mulheres. Enorme, bem iluminada, seguranças por toda parte, fotos proibidas, cheia, cheissima, de gente de todas as nacionalidades, uma verdadeira Babel!
Pras mulheres, parada obrigatória!
VALE A PENA!

OLIMPIADAS 2012

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Além das fotos gigantes dos heróis franceses que irão às Olimpíadas desse ano em todas as estações de metrô, as ruas de Paris estão cheias desses galhardetes “vendendo” a idéia das Olimpíadas de 2012.
Os caras estão interessados, mesmo!
Sinceramente, patriotismo e beleza natural do meu Rio de Janeiro â parte, não dá pra competir com uma cidade como Paris.
TORCEREI POR PARIS 2012!

EVANGELISTA ( Desculpem, Evangelistáááá!)

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Pertinho do Musee d´Orsay, na Rue de Bellechasse, um bistrozinho barato, em termos locais, com comida em quantidades a la brasileira (bastante), onde comemos duas vezes. Gostei muito!
Da segunda vez, pedi uma Salade de Crevettes (tinha um nome de fantasia, esqueci-me), que veio muito bem servida, plena de camarões, verduras e tempero adequados, que, na verdade, dava para servir os dois. Mas, guloso como sou, mandei sozinho.
Verinha pediu outra salada, também muito boa!
Lugarzinho plenamente recomendável. Se for ao D´Órsay, já sabe:
EVANGELISTA!!!

COISINHAS DA CIDADE LUZ
PETIT DEJEUNER
No popular: café da manhã. Meio metido a besta: desjejum.
Pois bem, no hotel em que ficamos, custava a bagatela de 14,50 euros, por cabeça.
Resultado: fazíamos o nosso PD (simplificação de Petit Dejeuner), ou com as comprinhas do mercadinho ao lado, ou iamos para alguma padoca (Boulangerie, cher ami!) local. E como tem, e como são boas!
Uma delas, que utilizamos umas duas ou três vezes é de uma rede, Croissanterie, muito legal.

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O propriamente dito, Petit Dejeuner

Deux chocolats chauds, deux jus d´orange, deux croissants au beurre (quel frescure!!!), padrão típico local., que pode ser reforçado com uma demi baguette (meia bisnaga), com algum recheio.

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D. Verinha, preparando-se pra mandar o PD.

Dava pra ficar satisfeito e sair pras “manobras”!

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Croissanterie, a casa.

Curiosidade; incrível, mas não consigo comer croisssants, no Brasil, que cheguem perto dos que são feitos em Paris. Numa boa, sem frescura!
Creio que pode ser o tipo de preparo, ou o preço que poderia ficar, por aqui, se usassem a receita francesa. Mas, sequer parecido, nunca encontrei no Brasil.
Outra curiosidade: o chamado pãozinho francês, não vi por lá. Engraçado, né?
BOM PRA COMEÇAR O DIA!