quinta-feira, setembro 26, 2002

O FLUMINENSE CAIDO E O FANFARRÃO DESPENCANDO!!!

Mais uma derrota do Tricolor!!!

Nada demais nesse campeonato equilibrado (por baixo, claro!!!) e competitivo. Poderia ser um acontecimento normal não fosse a presença, desnecessária e incomoda, do Gaúcho Fanfarrão no comando do time.

Pode ser que ele, o G.F., escolado e escaldado pela sua curta e fracassada passagem pela direção do time do Flu, tome jeito, procure aprender as coisas, venha falando menos, e se torne um técnico de futebol. Por enquanto, nem treineiro ele é!!!

TROCA ELE, SEU DAVID!!!
PROPAGANDA DA BANDIDAGEM!!!

Verdadeiramente incompreensível o destaque e divulgação que os nossos órgãos de imprensa e a TV dão aos atos idiotas e totalmente desprezíveis, que os bandidos presos no quartel da PM fazem para passar o seu tempo!!!

Num dia os jornais noticiam que eles, os bandidos, fizeram brindes em copos de plástico; hoje informam, os nossos jornais e a TV, que eles hastearam uma cueca vermelha(oops!!!) como se fosse uma bandeira de uma determinada organização criminosa.

PORRA!!! Será que esses bandidos merecem esse destaque??? Não seria mais conveniente que eles, os bandidos, fossem deixados ao total desconhecimento público, relegados ao desconhecimento e ostracismo por eles merecido??? Será que nossos homens da mídia, seja ela qual for, não tem algum assunto mais relevante com que se preocupar???

FALA SÉRIO, MIDIA CARIOCA!!!
PRÉDIO QUE CAIU!!!

Ontem caiu um prédio no centro do Rio de Janeiro.

Certo!!!O prédio era muito antigo, estava na lista de risco de edificações, e outras alegações mais!!!

No entanto, as causas mais prováveis, quase definitivas, devem ser as obras que estavam sendo feitas no local, certamente sem qualquer acompanhamento técnico, também certamente por um empreiteiro amigo do dono do estabelecimento, e outros absurdos do mesmo nível. Projetos, de arquitetura, de cálculo estrutural, instalações, nem pensar!!!

Nada a estranhar!!!
O nosso órgão de classe (sou arquiteto), o CREA, tão zeloso em vigiar e punir os proprietários e profissionais que procuram executar seus trabalhos de forma legal, com multas e autos de infração por qualquer pequeno descumprimento das normas legais, não toma nenhuma providência quanto aos verdadeiros absurdos que são cometidos por toda a verdadeira industria de obras sem licenciamentos ou acompanhamentos técnicos, como certamente deverá ser o caso dessa ocorrência.

Na verdade, espantoso mesmo é que não ocorram mais tragédias como essa!!!

TERÁ SIDO O ÚLTIMO???

NIEMEYER 95!!!

Parabéns ao grande mestre da nossa arquitetura pelo seu 95º aniversário!!!

Íntegro, em plena atividade, produzindo as suas obras de arte, dentro do seu característico estilo, Oscar Niemeyer é um exemplo vivo para todos nós, arquitetos ou não, do que pode a inteligência e o trabalho.

PARABÉNS, MESTRE OSCAR NIEMEYER!!!

domingo, setembro 22, 2002

MENTIROSOS PROFISSIONAIS.

As promessas e propostas dos nossos quatro Presidenciáveis mostram, cada vez mais, a penúria de qualidade de homens públicos por que passamos, nós os eleitores.

Mentindo descaradamente, propondo absurdos e coisas inatingíveis, enganam a população sem o menor pudor. A bem da verdade os políticos e a população praticam o conhecido e consagrado jogo brasileiro do ?ME ENGANA, QUE EU GOSTO!!!?

E assim a coisa vai, a banca seguirá tocando, O Lulinha Paz e Amor (ridículo!!!) vai ser eleito, os Mentirosos Profissionais terão um prazo de mais quatro anos para estudar as empulhações e voltarão a enganar o povo. E nós, o Povo Brasileiro, continuaremos tomando ferro!!!

Penso na data em que terei a idade limite, para não mais ter a obrigação de votar nesses babacas.

ME ENGANA QUE EU GOSTO!!!

PS: Já havia escrito esse meu desabafo quando li a coluna do João Ubaldo, que reproduzo abaixo.

Tomo a liberdade de reproduzir o artigo (amargo) do João Ubaldo Ribeiro sobre as nossas próximas eleições. Assinaria embaixo, se ele permitisse!!!
Lá vai!!!

Votar em quem e para quê?
JOÃO UBALDO RIBEIRO

Suspeitamos, muita gente e eu, que uma grande percentagem dos eleitores brasileiros, maior talvez do que se subestime na base do palpite, iria para a praia, o piscinão, o clube ou à pracinha, se não fosse obrigada a votar. Direito estranho esse, criação surrealista de nossa imaginação política, ou adaptação do que vigora, ou vigorou, em algum país que consideramos exemplar, ou seja, quase todos. É direito, mas, ao mesmo tempo, dever. Na verdade, esse ?direito? seria perfeitamente dispensável, já que, de acordo com o que ouvimos, não se pode nem ir ao banheiro sem estar quites com a Justiça Eleitoral, ou seja, sem poder brandir o papelucho que recebemos depois de votar.

E a realidade mostra que o voto obrigatório se destina a legitimar uma escolha que de outro modo seria insignificante. Aqui no Rio mesmo, com esses praiões se espalhando de norte a sul, não seria impossível o sujeito se eleger vereador com uns 500 votos ou menos. Ninguém no Brasil poderia sair proclamando que tem o apoio de milhões de eleitores, porque não haveria - ou haveria poucos - milhões de eleitores. Com a obrigação, o sujeito vai lá, tapa o nariz e vota, seja o que Deus quiser. Claro, há exaltadas, patrióticas ou esperançosas exceções a essa postura, mas quase ninguém, que eu saiba, a não ser os candidatos, simpatiza com o voto obrigatório.

Mas, como é obrigação e dever, tenho forcejado por assistir à propaganda eleitoral e não entendo as diferenças, exceto pelo intercâmbio de alvos de acusações e xingamentos, entre os vários presidenciáveis. Todos prometem as mesmas coisas, às vezes em palavras diversas, mas com o mesmo conteúdo. Até o Lula, que faz muito deixou de ser operário e agora ambiciona a condição de estadista elegante. Todos vão gerar milhões de empregos. Todos vão forrar as cidades de casas populares, postos de saúde, escolas e assim por diante. E todos fazem outras promessas, que sabemos impossíveis de cumprir em quatro, ou mesmo oito anos.

Talvez essa mesmice se tenha fortalecido, como sugerem cientistas políticos, com a instituição do segundo turno. Oficialmente, o segundo turno é adotado para que o vencedor não ganhe com uma diferença pequena demais, assim sub-representando (como se algum político, com exceção de meia dúzia de três ou quatro, representasse alguém, a não ser a si mesmo, a família e aderentes) talvez até a maior parcela do povo. Mas, na verdade, o segundo turno teria outra finalidade. De olho nele, os candidatos se recusam a tomar posições extremas, para que, na eleição entre os dois primeiros, os eleitores que temem o extremismo prefiram votar nas idéias do candidato mais aproximado de suas posições. Ou seja, como já foi dito e repetido nos manuais, o segundo turno favorece os partidos de centro. No Brasil não há partidos - só o PT e, assim mesmo, descaracterizado cada vez mais, além de uns dois nanicos - e o segundo turno acaba por favorecer os candidatos de centro. É por isso que a gente lê o programa de um e não saberia distingui-lo de outro, se não viesse assinado, ou repetisse chavões já conhecidos em cada pseudopartido.

Além do mais, quem quiser que faça programas mirabolantes e inovadores, porque, na prática, eles não vão ser nada disso. As rotas principais já estão traçadas, tanto assim que os centros financeiros americanos pararam de ameaçar os brasileiros com penas avernais, se por acaso votássemos errado. No caso, seria Lula, mas este já percebeu que é preciso agradar universalmente para ter alguma chance, ainda mais com origem humilde, um dedo faltante, barba crescida, monoglotismo e esforço para parecer bem formado, da mesma maneira que o presidente Bush faz força para mostrar que está entendendo alguma coisa do que se passa. O Brasil está todo amarradinho pelo FMI e pela banca internacional. As nossas famosas elites só ligam para sua condição quando ameaçadas de seqüestro ou quando precisam dar dinheiro à cultura por renúncia fiscal (nunca doação, que eu saiba) ou, o que é mais freqüente, querem o dinheiro do governo, no caso o nosso. Ninguém vai poder passar do que já está decidido e dependemos, portanto, da capacidade de trabalho, coragem e inteligência do eleito, porque ele promete agir igualzinho aos outros.

Finalmente - e aqui me refiro outra vez ao Rio de Janeiro, embora pudesse incluir um monte de outras grandes e médias cidades - para que governo? Já temos governo e este se comunica por nomes que só os repórteres policiais e os encarcerados (sic) entendem. Ninguém se escandaliza mais com o que ocorre. A realidade é que só há poder do Estado onde os bandidos não acham aconselhável meter a colher. Se acharem, metem e ninguém pega. Quem decreta feriados, fecha escolas, autoriza o trânsito de mercadorias e pessoas, oferece assistência social e um sem-número de funções e atribuições do Estado não é o Estado, mas os bandidos. Qualquer um de nós - qualquer um mesmo, inclusive os mais prestigiosos, influentes e poderosos - pode estar sujeito a punições decretadas pelos fora-da-lei (melhor seria acima-da-lei), que variariam com o capricho dos líderes chamados de paralelos, quando todo mundo sabe que paralelo é o poder constituído, não o deles. O assassinato do jornalista Tim Lopes, aqui no Rio, acabou por evidenciar toda a impotência do aparato de segurança, que somente agora se redimiu, ainda que parcialmente. Eu também, se fosse lojista na Tijuca, acataria as ordens dos traficantes, sem me importar quanto à segurança que a polícia me prometesse. Vi um desses comerciantes falando a um repórter de TV. Tudo bem, ficariam um ou dois PMs bem armados à porta da minha loja, para esperar bandidos melhormente armados. Mas não só não ficariam para sempre, pois não há condições para isso, como apenas chamariam os bombeiros para catar meus restos, depois que me enfiassem uma granada na boca e puxassem o pino. Mas votemos, somos uma das maiores democracias do mundo e devemos ter orgulho desta condição. Até porque alimentar-se de ilusões e não enxergar um palmo adiante do nariz podem ser boas maneiras de enfrentar a vida. Pelo menos enquanto o próximo governo não assume e não decreta a Taxa Provisória de Respiração, que, óbvio, será permanente e envolverá somente tapar o nariz e a boca do inadimplente, até que ele pague. Mais um sacrifício do nosso bravo povo, além do que ajudará no controle populacional e ambiental.

JOÃO UBALDO RIBEIRO é escritor.



CRAQUE E ILUMINADO!!!

Mais uma vitória do excepcional Valentino Rossi!!!

O cara é mesmo um tremendo piloto, além de ter a estrela que acompanha os iluminados.
Nas suas duas últimas vitórias os pilotos que poderiam derrota-lo tiveram problemas em suas últimas voltas e o Bambino D´Oro venceu a prova!!!

Quatro vezes campeão, nas quatro categorias que disputou, quase 50% de aproveitamento entre participações e vitórias, o italiano é indiscutivelmente o maior piloto de motociclismo que o mundo já conheceu!!!

CRAQUE E ILUMINADO, POR BENÇÃO DE DEUS!!!