sábado, outubro 26, 2002

TRATAMENTO DE CHOQUE

Da forma que o Flamengo vem se desempenhando nesse Campeonato Brasileiro a melhor solução para ele pode ser o rebaixamento.

Falando dessa maneira até parece que eu não sou um rubro-negro convicto. Mas a verdade é que penso assim para ver as coisas melhorarem para o Mengão. Tratamento de Choque, eis a saída!

A pura verdade é que o Flamengo não tem um time que pretenda jogar uma competição de primeiro nível, com a responsabilidade que sua camisa impõe. Esse time que ai está é menos do que medíocre, é muito ruim. Claro, tem alguns jogadores aproveitáveis como o ótimo goleiro Júlio César, tem o Athirson que joga muito, um Liedson que pode funcionar numa equipe bem organizada, talvez um André Bahia e....É só!!! O time é tão fraco que o Fábio Baiano faz uma enorme falta e o Jorginho chega a ser importante. Pode???

Outra coisa que intriga é que aquela velha história de que “craque a gente faz em casa” não é mais verdadeira. Faz muito tempo que das divisões de base do Flamengo não sai nada que chegue a ser de primeira linha. Esses meninos que chegam ao time principal, tipo Roma, Andrezinho e outros do mesmo gênero, não enganam mais ninguém. Algo acontece nessa chamada escolinha do Fla, que não consegue mais produzir bons jogadores como antigamente. Os meninos quando chegam lá em cima vem incensado pela mídia, cheios de vícios e se achando como muito bons, mas não vingam. Enquanto isso estamos vendo os times do São Paulo, do Santos, do Corintians e outros com uma garotada de dar inveja. Qual será o mistério???

Lembro-me que pouco antes de o Flamengo formar um time de respeito que chegou a ser Campeão do Mundo em Tóquio, o time estava uma merda e o Carpegianni deu um ultimato a diretoria: ou montavam um time de qualidade ou ele iria embora. O time foi montado e foi, talvez o melhor time que o Flamengo já teve. Quem sabe não é chegada a hora de essa mesma coisa acontecer? O tal ultimato poderá ser o rebaixamento. Se servir para nossa redenção, que venha o rebaixamento!!!

REBAIXAMENTO, JÁ!!!
O PERIGO STÉDILE E O LULA DE LARUA

Em um eventual governo de Luiz Inácio Lula da Silva, haverá um processo de mobilizações sociais para pressionar por mudanças. Caso Lula entenda a "mensagem do povo", o movimento será de apoio. Mas, se Lula tentar "enganar o povo pedindo paciência, acabará como [o ex-presidente argentino Fernando] de la Rúa".

A opinião é de João Pedro Stedile, dirigente e o principal ideólogo do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em entrevista ao jornal espanhol "El País" sobre a posição do movimento em caso de vitória petista.

Fernando de la Rúa renunciou em dezembro de 2001, depois do colapso do regime de câmbio fixo e com o país virtualmente em moratória, decretada dias depois.

O fracasso do modelo econômico neoliberal colocou o Brasil em um "beco sem saída", afirmou Stedile ao diário madrilenho. "Isso exige mudanças, porque senão a crise social será devastadora e acabaremos como a Argentina."

O TERRENO JÁ ESTÁ SENDO PREPARADO!!!

sexta-feira, outubro 25, 2002

TEVE DE TUDO!!!

Voto No Ar

Arnaldo Bloch (O Globo – 25/10/02)

A imagem, a rua e o amor

Está chegando ao fim a vigência excepcional dos poderes da Gratuilândia em nossos lares e em nossas vidas. Hoje será a despedida e, depois, os últimos cartuchos, no debate da Globo, cujo impacto dialético Lula tentou novamente diluir no programa de ontem, com mais uma daquelas simulações marotas. Nesses dois meses, viu-se, na TV, uma campanha incrível. No primeiro turno, a imagem inaugural, a impactar o país, foi a de Garotinho ladeado por Getúlio e JK, como se herdeiro fosse de uma tradição de grande estadismo. A ascensão e queda de Ciro, marcada pelo fenômeno do ouvinte burro (sic) e pelo sacrifício de Patrícia Pillar — foi o clímax. O triplo azul do trabalho trabalho trabalho e a onda Gugu-KLB; a Carteira de Itu e a voz de Nana suplantaram a sedução personalista de Ciro, caído em desgraça. FH, depois de arrancar o OK de todos ao FMI (assunto que jamais voltou à campanha na TV) apareceu uma vez. E nunca mais. No debate da Record, os candidatos transformaram-se em bólides humanas. Bóris Casoy perdeu completamente as estribeiras, e Lula uniu-se a Ciro e Garoto para aplacar o ânimo da nação tucana. Enquanto isso, espalhavam-se pelas telas as imagens de Lula arrancando urros e hurras na bolsa enquanto o mercado, na prática, era o samba-do-crioulo-doido de sempre. Paralelamente, o plebiscito da Alca, alicerçado pelas candidaturas do PSTU e do PCO, fazia tremer de tédio as bases do país-TV e, de quebra, levava uma solene banana do ex-irmão Lula. No outro extremo da escala partidária, Enéas, desta vez ausente da disputa presidencial, captava o seu carnudo quinhão no sombrio castelo de sua bizarria não-propositiva. Na seara estadual, as mulheres do Rio, ladeadas pelo trêmulo e tristonho Jorge Roberto Silveira, apresentavam suas credenciais, num jogo que, desde o início, parecia destinado a homologar o novo império populista fluminense, representado pela voz monocórdica, pelo discurso decoradinho, pelo cabelo alisado e pelo tônus triunfalista de Rosinha. Como se não bastasse, Benedita, Solange e Jorge (Aspásia à parte) gastaram seu tempo na TV devorando-se, em vez de unir-se no sentido de desestabilizar o vôo empinadinho de Rosita Garotón. Até que veio o episódio de 30 de setembro, quando Cesar Maia e Solange, então convertidos numa personalidade una e intercambiável, tentaram sua última cartada televisiva para, na esteira do pânico, mobilizar o teleleitor, mas acabaram esbarrando na ação razoável de Benedita à frente do governo. Bené, que já capitalizara a prisão de Elias Maluco (segundo Jorge Roberto, uma espertíssima armação das forças situacionistas, com a participação do bandido), acabou colhendo alguns louros por ter controlado a situação, mas, como ela mesma disse, com agudo senso de observação, “faltou voto”. O Rio, que vivenciara o elitista movimento “Rosinha Não” — e que, majoritariamente lulista, constatara o advento do segundo turno federal — teve o seu domingo à noite mais vazio da história democrática. A ponto de, à uma da manhã, o Jobi ter um único freqüentador, flagrado tomando... suco de laranja! Dante não faria melhor. Serra, na TV, comemorava a passagem à etapa seguinte, e prometia que tudo começaria do zero. Não foi bem assim: no primeiro programa, Lula, num rocambolesco espetáculo televisivo, apresentava seus aliados em ritmo de Vila Sésamo: na condição de bonecos mexendo as mãozinhas e dizendo “vem”, Ciro e Garotinho trouxeram mais um bolão de votos. Serra, por sua vez, iniciou a sua intensiva bateria de ataques, e lançou sua carta mais poderosa: Regina Tenho Medo Duarte. Ela manifestou seu medo e expôs o remanescente tecido patrulhento petista. Alimentou, na campanha de Serra, a expressão do temor a uma ditadura ABC, adicionada a um futuro que combinaria hiperinflação, insegurança e incompetência. A campanha do medo teve reforço de Carlos Vereza e de Beatriz Odete Roitman Segall e, do outro lado, Paloma Duarte, vestindo a fantasia da indignação e da ofensa do bom coração atingido pelo fel do ódio. Foi tudo muito interessante, mas nada mudou. Nos últimos dias, o PT vem desfilando seus clipes. Ontem, mostrou a tarde dos artistas no Canecão, com imagens de Gil dizendo que é hora da emoção; e de Leonardo Boff ensinando que governar não é um ato administrativo: é ato de amor. Mais um desafio para o futuro presidente. No último filme de Godard, o protagonista diz que o Estado é uma entidade incapaz de amar o indivíduo. Verdade ou não, resta-nos, na imagem da TV ou na vida que aparece na rua, amar, soberanos, o Brasil livre. Venha quem vier.

VOTAR NESSES CARAS???EU HEIN!!!
ME ENGANA QUE EU GOSTO!!!

No Balanço da Campanha(Trecho)
Luiz Antonio Novaes


Na TV, os publicitários Nizan Guanaes e Duda Mendonça enfrentam-se no reino da fantasia: o programa de Serra ignora o recado das urnas e insiste em criar uma polarização que só existe na virtualidade da propaganda, enquanto o de Lula finge desconhecer os ataques do adversário e apela para o artifício de um debate de auditório em que o petista, tal como Serra, é o único participante. No mundo real da política, mais do que conquistar novos votos, Lula optou por construir as parcerias, os programas e o ministério com que assumiria em janeiro. Treze anos de “governo paralelo” deram ao petista experiência para fazer funcionar, longe do campo de batalha, uma burocracia que confere a cada ato de campanha o caráter de solenidade oficial. Com tal liturgia, os petistas admitiram autonomia para o BC na semana em que os juros pularam de 18% para 21%, reafirmaram compromisso com as metas do FMI e anunciaram propostas para o mercado de capitais que fizeram a Bolsa de Valores de São Paulo viver momentos de inédito surto de confiança. Na reação ao medo de Regina Duarte o PT que “governa” desviou-se no entanto da rota com uma patrulha ideológica ressuscitada com a mesma velocidade com que foi devolvida ao limbo.

NÃO É FÁCIL ATURAR ESSES CARAS; PUBLICITÁRIOS E CANDIDATOS!!!
ESSE É MEU PRESIDENTE!!!

“Se ganhar fulano ou beltrano, não vai acontecer nada! Vai continuar o caminho que é nosso, um projeto nacional de continuidade do crescimento dentro da democracia”

FH, que não teme o futuro

MAIS TARDE DIRÃO: ERAMOS FELIZES E NÃO SABIAMOS!

quinta-feira, outubro 24, 2002

MENGÃO, UMA SIM, OUTRA NÃO!!!

Parece que ontem foi a noite de "uma não". Fomos perder para o Figueirense!!!

Nessas horas, com aquele time, fico com pena do Evaristo. Olhando pra qualquer lado ele só encontra jogador tipo "meia boca".

É dose!!!

COMPENSAÇÃO: A PRÓXIMA DEVE SER "UMA SIM". ESPERAMOS!!!

quarta-feira, outubro 23, 2002

GUGGENHEIM MUSEUM

Vi as primeiras fotografias da maquete do Guggenheim; apesar de saber que o arquiteto Jean Nouvell é um tremendo profissional, permito-me, como arquiteto coleguinha que sou, considerar a "coisa" ainda um tanto ou quanto desproporcional. Aquela telona e aquele cilindro, sei não!!!

Parece que virou mania dos arquitetos, falo com conhecimento da síndrome, querer "aparecer" mais do que o necessário, impondo aos seus projetos uma dimensão desnecessária e vaidosa.

Aconteceu com o Casé, com o obelisco e aquela coisa estranha chamada de pórtico, que ele colocou em Ipanema.

Repete-se o caso com um projeto do Paulo Mendes da Rocha, em São Paulo, na região da Estação da Luz.

Megalomania de arquitetos?

Minha preocupação maior é que eu não estou falando de nenhum colega necessitado de maiores afirmações, já que todos, sem exceção, são brilhantes arquitetos. Realizados, pranteados pela galera, reconhecidos pela mídia, porque essa busca do desmesurado?

Aí, o grande público, que não se dá ao trabalho de saber o que os caras já fizeram, caem de pau neles e na turma toda de arquitetos.

MANERA, TURMA!!! VAMOS BAIXAR A BOLA E ANDAR NO LIMITE!!!
TRASEIRA DE CAMINHÃO

CASADO, MUITO BEM CASADO
PORÉM, SAFADO, MUITO SAFADO!!!


SABEDORIA(?) POPULAR

terça-feira, outubro 22, 2002

BALAIO DE GATOS

Sarney, ACM, Cyro e Patrícia, Garotinho e Garotinha, o nefando Itamar, Maluf e Fleury (apóiam Genoino), Quércia (não podia faltar), Roseana (cadê o marido?) e muitos outros.

Todos apóiam o Lulinha, Paz e Amor. Cada um vai querer um pouco do bom-bocado desse novo governo, sem dúvida!!!

TEM QUE TORCER MUITO PRÁ ISSO DAR CERTO!!!
AS COISAS MUDAM

Ontem, em seu pronunciamento pela TV, acho que no seu programa eleitoreiro, o Lula, digo, Lulinha, Paz e Amor, já mudou seu tom de discurso.

Até alguns dias atrás ele prometia: 12 milhões de empregos, saúde para todos, bolsa escola, primeiro emprego, por aí vai (ia).

Ontem ele já falava em repartição de esforços, com a população é claro, para levar a cabo seus planos e promessas de campanha.

Hoje pela manhã o Pallocci (guru do Lula) perguntado, no jornal matutino da Globo, qual seria a prioridade do governo Lula, digo, Lulinha, Paz e Amor, saiu-se primeiro com a banal resposta de que o ideal seria conciliar as duas coisas: inflação contida e juros baixos. Fala sério, aê ó Pallocci!!!

Reparando na imensa bobagem que havia dito falou que se a inflação passasse dos dois dígitos, eventualmente, o governo PT pensaria em possíveis reformulações.
Parece que a ficha tá caindo e elês estão vendo que o buraco pode ser mais embaixo.

MAS...JÁ QUE A COISA É ESSA, VAMOS TORCER PRÁ DAR CERTO

segunda-feira, outubro 21, 2002

O VATICANO E A TOLERÂNCIA ZERO

Bem que os representantes do clero americano quiseram botar ordem na casa. Padres e religiosos que fossem pilhados em atitudes de "menas vergonha" iriam conhecer os rigores da lei. Tolerância zero neles!!!

No entanto, a alta cópula, digo, cúpula da igreja, lá no Vaticano, foi contra!!! Tolerância zero, só pros outros, ora pois!!!

NO RETOFURICULAR DOS OUTROS, É REFRESCO!!!
A CEGUINHA VIU TUDO!!!

Estava eu, meio distraido, vendo a novela Beijo do Vampiro, quando assisti a uma cena no mínimo insólita.
A personagem da ceguinha, no auge da sua satisfação por ter tido uma noite agradável com o promotor, sua incontida paixão, e inebriada com os gorós que havia tomado durante a noite, entra em seu quarto e, num gesto já inúmeras vezes praticado em filmes americanos chuta seus sapatos, pés afora.
Parece que isso tem uma conotação libertária, sei lá!!!

Mas...aí é que vem o insólito: do primeiro pé descalçado o sapato teve o destino que o script previa e voou longe, mas o segundo parece que esbarrou em alguma coisa do cenário e voltou em direção a atriz que, rapidamente, desviou-se do objeto voador. Sensacional!!!

Trocando em miudos: a mocinha é ceguinha(?) mas não é burra; sapato na cabeça, tô fora!!!

CEGUINHA, SIM; BURRA, JAMAIS!!!

DÁLHE, MENGÃO!!!

Acabo de assistir a vitória do Flamengo lá na Bahia. Jogo tumultuado, jogadores se agredindo e se machucando a todo momento, num triste espetáculo esportivo!!!

Três expulsões, sendo que a do Zé Carlos do Flamengo foi de uma idiotice, do jogador é claro, que mereceria uma punição pelo clube; afinal o que ele fez, desnecessariamente, poderia prejudicar o Flamengo. Com duas expulsões, vários cartões amarelos, certamente o Evaristo vai ter de convocar uns dez Andrés para montar o seu time. É dose!!!

Em todo caso, melhor vencer assim do que perder.

VAMOS PRÁ PROXIMA, MENGÃO!!!