sábado, julho 10, 2004

MEIOS DE LOCOMOÇÃO 2
Metrõ, RER, Transilien.

Realmente espetacular o sistema de transporte de Paris. Funciona bem, atende praticamente todos os lugares da cidade, cumpre os horários e é limpo.
Totalmente integrados, os bilhetes servem para qualquer tipo de transporte que você escolha. Os bilhetes individuais custam, normalmente, 1,40 euros. Comprados em número de dez, cai para 1,00 euro cada. Ainda existe a possibilidade da Carte Orange, semanal, onde você tem que se cadastrar e tirar fotografia, que dá direito de usar qualquer meio, quantas vezes quiser, por uma semana (segunda a domingo), por um valor bem mais camarada, tipo uns 20 euros. Não conseguimos utiliza-lo porque é de 2a feira a domingo e nos chegamos no meio da semana. Preferimos comprar de dez em dez bilhetes.
É um sistema de transportes sensacional!

MARAVILHA!!!
MEIOS DE LOCOMOÇÃO
Automóveis, motocicletas, motonetas e bicicletas, onibus, etc

Dolorosa e constrangedora comparação quando vemos os carros, as motocicletas, as motonetas, e até as bicicletas, utilizadas pelos “primeiromundistas” para seus deslocamentos e passeios.
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Smart, um pequeno e maneiro carro para duas pessoas e o Smart Sport.
O Sport, vi poucos, mas o pequenino, vi de montão.

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O novo Renault Megane, que eu achei com um belo design e o Mini, esse o carro que eu teria, se vivesse em Paris(sonhos, nada mais!)

Imediatamente chegamos a dura conclusão de que o que compramos por aqui como lançamentos e carros do ano, são os que foram lançados, melhor falando, jogados fora por lá. Estamos uns bons anos atrasados em termos de qualidade, design, conforto, segurança, etc.
Fica até chato fazer comparações.

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Motoneta BMW, com capota pros dias de chuva!!! Vi muitas, fora um montãode Vespas maravilhosas.

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Bicicletas, por toda parte, no meio do trânsito, com total respeito. Onibus, sempre elegantes. Esse, era de turismo.

Parafraseando aquele outro idiota que presidiu o Pais, podemos afirmar:

NOSSOS CARROS E MOTOS, CONTINUAM SENDO CARROÇAS!!!
ps: não falei nada dos carros de luxo.

sexta-feira, julho 09, 2004

BIERE PRESSION

Esse é o nome do nosso chopp na pressão, lá nos bares e restaurantes franceses.

Depois da nossa andança cultural, curtindo intensamente a mostra do Miro, nada como relaxar, tomando uns choppinhos, umas biere pression, e um almocinho leve, no Cavalier Bleu, em frente ao Beaubourg.

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Felizes e sorridentes, pós-almoço, estávamos prontos para novas andanças pela Cidade Luz.

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QUE NINGUÉM É DE FERRRO!!!

quinta-feira, julho 08, 2004

JOAN MIRÓ

Desde que saímos do Rio, tínhamos o desejo de ver a exposição da obra do Joan Miro, no Beaubourg. Todas as informações que tínhamos, o que lemos nos jornais, e o que amigos que viram nos confirmaram, indicavam essa como uma parada obrigatória em nossas andanças parisienses.
E assim fizemos. Logo no 2o dia, depois de darmos uma chegada no banco pra trocar uns francos antigos que a Verinha ainda tinha, nos mandamos pro Beaubourg.

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Podem não gostar, mas eu acho o Beuabourg um tremendo barato e com espaços, sobretudo internos, maravilhosos.

Pegamos uma pequena fila, pagamos os 9 euros por cabeça e fomos ver a exposição do cara.

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Bem organizado, textos informativos claros e bem escritos, obras colocadas didaticamente bem distribuídas, é uma mostra pra ser vista, por quem gosta de arte, sobretudo pintura, sem falta. Para os fâs do Joan Miro, dentre os quais me incluo , imperdível.

Pra ver com capricho e atenção, ler os belos textos com o prazer que eles merecem, dar uma paradinha pra curtir as obras e descansar vez em quando, estimo em umas três horas (mínimas) de tempo a ser bem gasto.

IMPERDÍVEL!!!

terça-feira, julho 06, 2004

REAIS, EUROS E DINHEIROS
OU : PRA MELHOR CURTIR SUA VIAGEM.
Uma das maiores bobagens que o viajante pode fazer é raciocinar em termos de dinheiro da origem. Aquele da sua terra. O nosso real, por exemplo.

Explico-me melhor:
Você sai do Brasil, vive e gasta em reais, e viaja. Chega em qualquer lugar do mundo, eta mundão grandão!!!, e troca a sua grana pela moeda local. Ou já levou, normalmente, trocada.
Digamos, nosso caso, reais por euros. Cada valorizadissimo euro, vale por volta de 3,6 dessa nossa pobre moeda, pretensiosamente chamada de real. E lá vamos nós. Chegamos ao nosso destino e começamos a ver os preços, fazendo contas de conversão, comparando; tudo caro, caríssimo.
Se continuarmos a fazer cálculos mentais, a cada gasto, pra saber quanto gastamos em reais, lá se vai a viagem pro cacete.
Se toque, amigo! Caia na real, melhor dizendo, no euro!

Sugestão: pense sempre que você tem em mão um “dinheiro”; seja ele qual for. Dólar, Euro, Franco, Libra, Yen, Pesos, etc.. E gaste o que puder, desse “dinheiro” que você tem, sem desgastes maiores e sem pudores. Ai, camaradinha, sua viagem vai ficar legal. Caso contrário, quer saber, desista da viagem e fique em sua terrinha gastando os seus nobres reais e sonhando com a viagem.

Tem mais, isso se presta pra cima e pra baixo, claro. Isso porque, se você viajar pra Buenos Aires, pode achar que está rico; e não é verdade. É um problema momentâneo, apenas. Em Buenos Aires, pense e raciocine em Pesos. Ache caro, na moeda local, ache barato no “dinheiro” que você tem em mãos.

Só pra ilustrar, no caso de Paris, na prática as coisas custam a mesma quantidade de “dinheiro” que aqui. Por exemplo: uma passagem do metrô que aqui custa R$1,qualquer coisa, custa por lá 1,4 euros. Sacou a manha do “dinheiro”? Mais ou menos “1,4 dinheiros”, lá como cá.
Um jantarzinho decente, com um vinhozinho e sobremesa, sem exageros, pode sair aqui (Brasil), por uns 50 / 60 reais; lá (Paris), mais ou menos a mesma coisa, em euros. Lá como cá, 50 / 60 “dinheiros”.
Hotel, o que ficamos, uns 220 “dinheiros” (Façam as contas, s´il vous plait!)

Conclusão: sem medo de errar, em Paris as coisas, parecidas, custam, aproximadamente, até quatro vezes mais do que aqui.

“DINHEIRO”, MOEDA TRANQUILIZADORA!!!

segunda-feira, julho 05, 2004

CYBER EM PARIS
Depois de algumas andanças e pesquisas, encontramos esse bureau de Internet, equipado com teclados normais, sem os nossos acentos, todavia, mas com máquinas boas e conexões rapidíssimas.

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Além do mais, localizado no Boulevard Saint Michel, em frente ao Jardin du Luxembourg, ponto super elegante.
Preço da hora: dois euros.
NOSSO PONTO INTERNÉTICO NA CIDADE LUZ.
.COMO FOMOS, COMO VOLTAMOS (1)
Nossas viagens, de ida e de volta, foram pela Swiss (antiga Swissair), São Paulo/Paris, via Zurich, e vice-versa. Puta avião, Airbus 340, famosa classe turista (econômica, sei lá?
A ida: avião lotadérrimo , só conseguimos dois lugares juntos quase na cauda do avião; fila 43. Fileira de três assentos, sendo que coube a Verinha a companhia de uma retornante mulher da vida airada , no popular putinha, cabelos oxigenados, moreninha tipo latina, de roupinha apertada e falar espanholado. Tipo espaçosa, foi colocando seus casacos pra cima da Verinha, pernas abertas, até que levou um esbarrão corretivo pra entrar nos conformes. Eu, sentei-me na poltrona (???!!!) junto ao corredor, na esperança de poder esticar, um pouco que fosse, as minhas pernas. Doce ilusão, o tempo me confirmaria. Espantoso constatar que a chamada classe econômica tem todas as características de uma lata de sardinhas. Saudades, incontroláveis, dos nossos ônibus interestaduais e suas poltronas largas e reclináveis, mesmo. E fomos nós!!
Características dos ocupantes da aeronave:
-tripulação, internacional e caracteristicamente, coisas da categoria, tipo moçada alegre, no popular, gays. Simpáticos e cordiais:
-diversas moças com todas as características de ocupantes da chamada "mais antiga das profissões";
-pelo menos uns sete a oito travecos, com destaque para a(o) imensa(o) Larissa, fartos seios e ancas, distribuídos por um corpão de metro e oitenta;
-demais ocupantes, nosotros ai incluídos, de todas as categorias sociais e econômicas, melange total.
Em tempo: as moçoilas e os travecos, não foram para Paris. Mas, ficou patente, a exportação desses artigos brasileiros para o Velho Mundo. Mais uma vez, a Europa curva-se ante o Brasil! Hehehehehe!!!

A partir daí: vôo , rigorosamente, dentro do horário; jantar e desjejum, satisfatórios; serviço de bordo, sem brilho. Dormir, nem pensar, principalmente porque, além do desconforto natural da classse econômica (argh!), tivemos a companhia de um sulista baixinho, tipo falastrão de segundo time, que permaneceu em pé, ao lado da minha poltrona (???!!!), puxando assunto com todo mundo. O sacaneta só parou de falar, sentando pra dormir, quando o desjejum era servido e todos estavam acordados.
Chegamos a Zurich, fizemos a conexão, em outra aeronave menor e desembarcamos em Paris. Cansados e insones, mas em Paris. Pegamos um trem (Transilien) para a estação Halles, daí um táxi (puta Merecedes) e hotel.
ESTAVAMOS EM PARIS!!!
ps: a volta é outro capítulo.
COMPANHEIRO DE VIAGEM
Levei, pra ler no avião e nos momentos em que descansava meus doridos ossos e músculos, além do alívio dos dedões, o livro do Lucas Mende, Re Conexões.
Muito bom, leitura fácil e agradável, o cara aborda os assuntos de maneira simples e direta, em crônicas (já publicadas anteriormente) que vão dos ano 1999 até 2003.
Além de ser gostoso e confortável, pelo tamanho das cronicas, serve como uma releitura de acontecimentos, algumas previsões e seus desdobramentos pós publicação dos textos.
RECONEXÕES – Lucas Mendes