sexta-feira, novembro 08, 2002

PAIS E FILHOS

Para quem como eu que sou pai de quatro filhos, com quem mantenho relações muito mais de amigo do que de poder paterno, é estarrecedor ver pelos noticiários o que aconteceu em São Paulo, onde uma jovem, filha de um casal de classe média alta e educado, se une ao namorado e ao irmão (dele) para consumar o trágico assassinato dos pais.

Por mais que apareçam as “explicações” psicológicas, sindromes de Romeu e Julieta, e outras colocações do gênero, nada consegue aplacar em mim a impressão de aberração e falta de caráter dessa menina. Sinto um misto de pena e desprezo para quem, como ela, disse a policia que “tinha matado por amor”. Como dizem os especialistas essa explicação de matar por amor, não existe. Só se mata por ódio, raiva ou descontrole momentâneo. Quanto aos outros dois jovens, cumplices e autores físicos do crime, são dois criminosos natos, que só merecem a pena máxima, sem qualquer sensação de pena ou atenuante. Mataram para roubar, simplesmente!!!

Mais doloroso é constatar que a coisa foi planejada, com antecedência doentia. Impossível, como pai, imaginar um filho discutindo os detalhes de trama tão absurda, para eliminar um pai ou mãe.

Infelizmente só consigo classificar os autores como MONSTROS. Nada consegue me levar a ter qualquer piedade dos três autores do crime. Espero que a justiça seja feita e o tempo e as explicações, psicológicas ou dos advogados defensores, não sirvam para atenuar a pena que os três monstros merecem. Doloroso que seja para um pai ter esse sentimento, é assim que eu sinto.

QUANTA TRISTEZA!!!

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