quarta-feira, março 05, 2003

CORNITUDE, NOVA MODA EM VIGOR

Essa nova “qualidade”, doação da modernidade às populações do mundo atual, tem uma abordagem bem interessante do Joaquim Ferreira dos Santos no No Minimo.
Merece uma leitura dos interessados (sem trocadilhos ou segunda intenção).
Para adoçar a boca dos candidatos (novamente sem qualquer outra intenção), pequeno trecho da crônica do JFS.
Botaram a fidelidade no paredão
Dhomini beija, sarra, manuseia, faz o que é possível diante de tantas câmeras com Sabrina. Fora da casa, a namorada dele vê e acha natural. "Lá dentro é outra realidade, aqui fora ele é meu", disse. A Miss Brasil que foi expulsa da casa, não sem antes trocar uns amassos com o fortão Dilson, saiu de lá direto para os braços do marido, que também achou a coisa mais normal do mundo a esposa ter-se enroscado no alheio.

Os cínicos diriam que a sobrevivência e a fortuna viraram argumentos mais apaixonantes. Dhomini ama os R$ 500 mil. Sabrina sabe disso – e não sofre. Outros, pós-românticos, diriam que as relações, como as moedas no câmbio flexível, ajustam-se. Menos drama, menos compromisso, menos virtude, menos posse e obrigações. A liberdade de que os corpos se entendem, as almas não, pode ser a viagrada para que o amor se levante com um aplomb menos sufocante. É a idéia que está na beijação dos blocos, nas angústias das novelas e nas traições do Big Brother Brasil. Mandaram a fidelidade para o paredão.


MUNDO MODERNO? QUAL?!!

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