segunda-feira, fevereiro 24, 2003

MEU LEBLON
Quando em 1998 deixei o meu querido Leblon, viajando para São Paulo para experimentar as situações profissionais da capital paulista, já estava meio angustiado pelas transformações por que passava o meu bairro.
De um recanto quase perfeito, capaz de ser considerado por muitos (eu, inclusive!) como o lugar ideal para se viver, vi sua triste transformação acontecer, com o crescimento inapelável da quantidade de pivetes, vagabundos e desocupados pelas ruas do bairro. E, pior, a desobediência mínima aos padrões de convivência que as pessoas devem ter entre si. Bicicletas e triciclos andando pelas calçadas em alta velocidade, cachorros cagando e emporcalhando tudo sob o olhar complacente dos seus donos (quando eles não viravam a car e fingiam que não era com eles!!!), e os próprios moradores do bairro, pessoas de bem e educadas (???) em sua maioria, sujando tudo, ao jogarem nas ruas e calçadas tudo que tivessem as mãos. Incrível!!!
Me mandei e fui viver em São Paulo, que apesar de outras mazelas semelhantes, não era o meu querido Leblon, que eu via, dia a dia, se deteriorando e perdendo aquela qualidade de vida que eu conhecia. Confesso: gostei muito de Sampa!!!
Nessa semana li um artigo do Zuenir Ventura que fala que a situação não só não mudou, como piorou. Leiam e reflitam principalmente os moradores do Leblon.

Leia o Zuenir

Em tempo: atualmente moro na “roça”, na Serra Carioca, em Correas/Petrópolis. Sou feliz, mas tenho muitas saudades “daquele” Leblon!!!

O LEBLON NÃO MERECE!!! NINGUÉM MERECE!!!

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