Philip Johnson, jovem e mais velho.
Um dos maiores arquitetos americanos, morreu no dia 27 de janeiro, aos 98 anos, em sua celebre casa, a Glass House.
Foi encontrado morto pelo seu companheiro David Whitney, com quem viveu 45 anos.
Glass House
Autor de alguns dos mais representativos projetos da arquitetura americana , foi sempre uma polêmica e controvertida figura.
Foi associado a John Burgee, de 1967 até 1987, quando retirou-se oficialmente, continuando, no entanto, a prestar assessoria e colaboração. Seu escritório, Philip Johnson & Alan Ritchie, ainda está em plena função.
Como arquiteto, sua vida foi repleta de contradições, valendo como um verdadeiro estudo de variedade do comportamento humano. Apaixonado defensor da arquitetura moderna, foi responsável pela aceitação, nos EUA, de arquitetos europeus , como Gropius e Mies van der Rohe, com quem iniciou seus trabalhos mais sérios.
Inquieto, andou experimentando mudanças diversas, indo do Modernismo ao Classicismo Decorativo, para depois voltar para o Modernismo, mudanças essas que lhe valeram muitas criticas.
Em sua vida particular, o fato de ser homossexual e adepto do Hitlerismo e do fascismo, causou-lhe outros enormes antagonismos e outras tantas dificuldades.
Foi o primeiro vencedor do celebre Pritzker Prize, em 1978, com o projeto do Seagram Building, tendo recebido, em 1978 a Gold Medal do AIA, maior prêmio individual para um arquiteto nos EUA.
Alguns projetos
Penzoil Place e AT&T
Texas
Cathedral of Hope
Trabalho e vida, fora do comum, Philip Johnson vale ser mais apreciado.
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